Pibid Uniabeu - História
Katia Santana
quinta-feira, 16 de junho de 2016
quinta-feira, 26 de maio de 2016
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Reunião Semanal
A reunião aconteceu no dia 06.04.2016, às 18h na Uniabeu, com a presença do coordenador de área professor Márcio Felipe.
A proposta para o projeto do colégio Pasquale foi apresentada pelos bolsistas, sob algumas observações do coordenador professor Márcio, que pediu vistas de alguns pontos com relação ao cronograma. A ideia, é trabalhar a questão de gênero dentro do universo escolar e a culminância avaliativa do projeto se dará a partir de uma olimpíada de conhecimento. Ainda estamos definindo questões relacionadas a premiação, que envolve disponibilidade de verbas.
Estaremos reunidos no colégio Pasquale no próximo dia 12.04.2016, para tratar os detalhes do projeto.
Recomeçando!!!
"...E é assim, chegar e partir,
são só dois lados da mesma viagem..."¹
Dia 16 de março de 2016, às 18h, tivemos nossa reunião geral com o novo coordenador de área professor Márcio Felipe.
Foi um recomeço! O grupo de bolsistas CIEP Joraçy Camargo, está oficialmente integrado ao grupo de bolsistas do Colégio Pasquale. Agora somos um!
NASCIMENTO, Milton; BRANT, Fernando. Encontros e Despedidas. Intérprete: Maria Rita. NY: Warner
Music. 1 CD. 2003.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
sábado, 27 de junho de 2015
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Orientando a pesquisa para o blog da 2002 - Em 26/05/2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Projeto: "Apresentando Maurício de Souza e seus personagens. O Louco" - 12.05.2015
sábado, 9 de maio de 2015
sábado, 18 de abril de 2015
quinta-feira, 16 de abril de 2015
quarta-feira, 1 de abril de 2015
OPORTUNIDADE DE APRENDIZADO!
sábado, 14 de março de 2015
sábado, 20 de dezembro de 2014
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
REUNIÃO
SEMANAL
Nesta
segunda-feira, 01 de setembro, tivemos nosso ensaio geral no CIEP Joracy
Camargo. Em dupla, orientamos as turmas do primeiro ano do ensino médio, na
elaboração de uma peça a partir da releitura de uma lenda. Eu (Kátia) e
Everton, ficamos responsáveis pela turma 1001, com o tema: A princesa encantada
de Jericoacoara(Ceará). Os alunos mostraram-se entusiasmados, cooperativos, o
que nos contagiou também. A culminância da peça acontecerá dentro do projeto:
Feira Nordestina, em 11/09/2014.
REUNIÃO COM O COORDENADOR DE ÁREA – CAMPUS 2 UNIABEU
A tarde do dia 28 de agosto de 2014 foi
marcada por mais um encontro com o coordenador
professor Ronald, e toda equipe dos bolsistas do subprojeto de História.
Falamos sobre o andamento dos projetos,
nossa atuação junto aos alunos na escola, em fim, foi um pequeno balanço sobre
o que já foi feito e o que ainda será realizado.
NOVA
COORDENAÇÃO DE ÁREA
No dia 14 de agosto tivemos um primeiro
encontro formal com nosso novo coordenador de área, Professor Ronald
Apolinário.
Ele reforçou a necessidade de manter os
blogs atualizados, e neste mesmo encontro, trocamos emails e todos os contatos
telefônicos necessários para uma comunicação eficiente.
Falamos sobre os projetos que serão
realizados por nós no CIEP Joracy Camargo.
RETORNANDO...
O fim do recesso
escolar marca nosso retorno ao CIEP Joracy Camargo dia 15/07/2014. Novos
projetos, agora com uma parceria ainda mais efetiva dos alunos, que nos recebem
com entusiasmo.
Neste nosso primeiro encontro com a supervisora Isabel, já foi possível
definir a data e o tema do próximo projeto: “Feira Nordestina”, 11/09/2014.
Então, mãos a obra!
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
REUNIÃO SEMANAL
Dia 05 de agosto de 2014. Nesta reunião definimos que nosso grupo orientará as turmas de primeiro ano do ensino médio na confecção de uma peça,
com o tema por eles escolhido, a partir de lendas do folclore regional
nordestino. Cada turma ficará responsável por um estado, e nós do PIBID teremos
a tarefa de criar o que ficou defino pelo tema: “Uma releitura da lenda”. Nossa
proposta é trazer para a linguagem atual, a moral que há em cada uma destas
lendas, mostrando que alguns valores perpassam o tempo, e o sujeito histórico
por trás de cada personagem.
REUNIÃO GERAL PIBID/UNIABEU – 2014.2
Dia 02 de agosto de 2014, manhã de sábado, no Campus da Uniabeu,
aconteceu nossa reunião geral do PIBID com a presença dos coordenadores,
supervisores e alunos bolsistas. Algumas considerações foram feitas a respeito
do trabalho desenvolvido até aqui, sempre lembrando o compromisso com as metas
definidas, atualização dos blogs, participação nos projetos, pontualidade e
assiduidade nas reuniões semanais.
Algumas mudanças com relação a coordenação. No caso de história, temos
um novo coordenador de área, Professor Ronald Apolinário, que nos prestigia com
sua experiência em pesquisas e projetos.
As camisas do PIBID/Uniabeu nos foram entregues neste dia.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
FAZER, CONSTRUIR, QUESTIONAR: UM COMBUSTÍVEL NO ENSINO DE HISTÓRIA.
KANTOVITZ,Geane. A Disciplina de História e a Formação para Cidadania: uma experiência interdisciplinar. Florianópolis/SC – EntreVer, v.2, n. 1, p. 95-109, jan/jun.2012.
Geane Kantovitz é formada em História (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal do Estado de Santa Catarina. Mestre em Educação e História da Educação (UFSC); especialista em Projetos Interdisciplinares, professora do Ensino Fundamental e Médio no Colégio Dom Bosco da Rede Salesiana de Escolas, Rio do Sul (SC), ministrando a disciplina de História. Atualmente Kantovitz é doutoranda em Educação (UFSC) na linha de pesquisa em Sociologia e História da Educação.
Partindo da percepção de um mundo em constante transformação, de identidade, de valores, onde as tecnologias da informação, no mais das vezes, concorrem com o ambiente escolar no campo de interesse dos alunos, surge a ideia, a partir do ensino da disciplina de História no colégio Dom Bosco, da execução de um projeto interdisciplinar denominado Pacto Cidadão: Você é livre para escolher, mas escravo das conseqüências. O projeto envolveu os professores de outras áreas do conhecimento, buscando desenvolver nos alunos do ensino médio o interesse para os conteúdos, mas principalmente sua formação como cidadão pleno, atuante, consciente e crítico do mundo ao seu redor. No artigo, A disciplina de História e a formação para a cidadania: uma experiência interdisciplinar, a autora compartilha sua experiência como docente na elaboração e execução de um projeto em que o ensino de história foi o fio condutor.
Kantovitz apresenta seu artigo em três partes, a introdução, onde expõe a ideia da construção do projeto junto aos alunos do Ensino Médio, procurando trabalhar o ensino de História agregando as demais áreas do conhecimento, dentro de uma perspectiva de rompimento das formas tradicionais de expor os conteúdos, buscando atrair os alunos para novas formas de aprendizagem. A segunda parte é descrição do projeto em si, direcionado em 7 fases, e as considerações finais, um breve balanço dos resultados, levando-se em conta a experiência dos próprios alunos com o projeto.
O desafio do projeto interdisciplinar era tornar o ensino algo mais significativo para o aluno, levando-o ao desenvolvimento de suas habilidades, proporcionando a criatividade, a crítica, a percepção de si como sujeito histórico, capaz de solucionar problemas e buscar soluções. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), reconhecem a importância da interdisciplinaridade , porém a dificuldade é colocá-la em prática. Com relação a esta questão, Cláudia Maria Calmon Arruda, mestre em História pela UFF em seu artigo intitulado: Ensino de História: Da Teoria À Prática, nos trás algumas reflexões sobre o assunto. Fala de experiências pedagógicas em um universo de escola pública no município do Rio de Janeiro, junto a alunos do 2º segmento do ensino fundamental, e das dificuldades enfrentadas desde as mais variadas formas de preconceito por parte dos próprios alunos entre si, até a estrutura física da própria escola, com grades, trancas e pinturas opacas que, segundo a autora, remete a uma prisão. Faz referência a Michael Foucalt, que em seu livro Vigiar e Punir, traça um perfil da formação da escola a partir de um aparato de vigilância e punição. Arruda também se remete a Paulo Freire, que via na pedagogia tradicional a manutenção das desigualdades sociais.
Conscientes das dificuldades e da responsabilidade enquanto educadores de preparar cidadãos capazes de fazer a diferença para si e para o outro, começa a 1º fase do projeto. A escolha do tema abordado estava relacionado a política, já que era ano eleitoral e haveria eleição para prefeito do Rio do Sul. Visitas a museus, a prefeitura e análises de fontes documentais relacionadas ao assunto. A 2º fase desenvolvia a importância da leitura. Um livro relacionado ao tema abordado deveria ser lido pelos alunos: Questões Sociais: desafios para o país, de Jô de Azevedo. A 3º fase foi da divisão dos alunos de todas as séries do ensino médio em grupo de dez integrantes, constantemente orientados pelos professores, cada grupo desenvolvendo um tema a partir de um capítulo escolhido. Um redator de cada grupo faria o resumo. Na 4º fase os professores passariam a postar as etapas do projeto em uma WebQuest, estimulando o usos das tecnologias. As tarefas eram postadas por alunos e professores. 5º fase, todos os alunos foram convidados a participarem de uma sessão na Câmara dos Vereadores da cidade, desenvolvendo com isso a importância da história local e Regional e um olhar crítico sobre os assuntos tratados entre os políticos na sessão. O professor de matemática ajudaria na coleta dos dados. Um blog foi criado. Na sexta fase foi marcada a apresentação do trabalho. Neste momento cada grupo teve 5 minutos para apresentação de um texto e o desafio era começar com alguma citação com base na Declaração Universal dos direitos do Homem e do Cidadão. A 7º fase do projeto foi a culminância de um evento no Colégio Dom Bosco, esteve presente o prefeito da cidade, o presidente da câmara dos vereadores e o juiz da comarca da cidade. Os alunos envolvidos e presentes, puderam fazer perguntas aos convidados. O projeto teve o reconhecimento da Câmara dos Vereadores do município.
A autora termina seu artigo com a fala de um aluno que resume o que, segundo ela foi o foco do projeto: “ (...) Senti um boa evolução em cada um dos estudantes, no que diz respeito a cuidar de sua “casa” e na formação para cidadania”(João Henrique Faller, 2º série do ensino médio)
Observo com entusiasmo a iniciativa de Kantovitz, em compartilhar de sua experiência em um projeto, que contou com a participação de todos os envolvidos do início ao fim, e que teve, sob o viés do ensino da disciplina de História e de todas as outras disciplinas agregadas, aproveitamento e significado junto aos alunos. A palavra não voltou vazia. Experiências bem sucedidas nos mostra que é possível, com dedicação e comprometimento, atrair a atenção e o interesse para o conhecimento, para a importância da formação como um todo na construção de um cidadão mais pleno, consciente de seus direitos e deveres. Não menos importante também é a observação que Arruda faz, ao relatar sua experiência pedagógica com seus alunos do ensino fundamental, também a partir da disciplina de História, tratando temas como racismo, escravidão, iluminismo, organização social, e tantos outros, sem deixar de lado as dificuldades enfrentadas dentro de uma realidade do subúrbio carioca onde, a violência e o preconceito estão sempre presentes no cotidiano das pessoas.
A Disciplina De História e a Formação para Cidadania: uma experiência interdisciplinar, é leitura recomendável para todos aqueles que atuam dentro da área de educação, em especial aos professores e futuros professores de História, que buscam compartilhar experiências e novas possibilidades na construção de um saber que rompe barreiras.
Kátia Luciene de Oliveira S. Santana, é graduanda do 4º período do curso de História da Uniabeu.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Reunião Semanal
20/05/2014 (terça-feira)
Decidimos os detalhes para o evento do dia 31.05.2014. Chegaremos na
escola pela manhã, às 8h.
As fichas de avaliação do concurso de talentos do projeto Dorival Caymmi,
deverá ser feita por nós, e enviada para a supervisora professora Isabel, até o
início da semana que vem.
O questionário com as perguntas também será feito por nós, sempre com
relação a vida e a obra de Dorival. Estaremos à disposição do projeto durante o
sábado do dia 31.05,2014, atuando também como jurados. Os detalhes contidos nas
fichas foram decididos em conjunto, durante a reunião.
Reunião Semanal
06/05/2014 (terça-feira)
Começamos a reunião com a leitura da ata do dia 29/04/2014. Combinamos
de nos dividirmos em dois grupos; manhã e tarde, para atuação na apresentação
do projeto Dorival, para os alunos no auditório, no próximo dia 13.05.2014.
Será um momento de confraternização e conhecimento, onde apresentaremos
o autor através de músicas, histórias da vida pessoal, e algumas perguntas para
saber o nível de envolvimento dos alunos no projeto.
Depois de definidos os principais pontos, dividimos as tarefas e
combinamos os horários.
Primeiro encontro dos alunos-bolsistas, supervisora e coordenadora, na escola CIEP Joracy Camargo.
29/04/2014 (terça-feira)
Conhecemos a escola e suas dependências, fomos apresentados a diretora e
a algumas professoras da escola. Ainda não estabelecemos contato formal com os
alunos.
Falamos a respeito de nossa atuação na escola, a necessidade de criação
de um projeto PIBID/HISTÓRIA que deverá ser implementado em novembro na semana
da consciência negra; da criação de um questionário, que deverá ser feito por
nós; e de nossa atuação no projeto, já em andamento, pelos 100 anos de Dorival
Caymmi, cuja apresentação inicial faremos aos alunos no dia 13.05.2014. A
culminância do projeto, envolvendo várias turmas, será no dia 31.05.2014, onde
atuaremos como jurados.
Terminamos a reunião com o compromisso da leitura da ata para a próxima
semana.
O uso de blogs: pensando os meios e as tecnologias para o registro de projetos de ensino.
24/04/2014 (quinta-feira), às 17h
Professora Christiane Maria Penha e
Antônio Ricardo Penha
Começamos a montagem dos blogs.
Educação étnico- racial: caminhos para igualdade
16/04/2014 (quarta-feira), às 17h
Professora Ana Paula Carvalho
Em um país multicultural, como trabalhar as diferenças dentro das
escolas, de forma pacífica, inclusiva e acolhedora. Minimizando conflitos,
intermediando acordos, buscando a paz.
Para a professora Ana Carvalho a omissão diante dos conflitos, por
menores que sejam não é a melhor escolha. Uma postura clara contra o
preconceito, respeitando as diferenças culturais, é a garantia de não permitir
que o ódio e a violência cresça entre nossos alunos.
Por uma perspectiva diferente: a construção de cidadania e o universo da escola na favela da Mangueira pós-pacificação.
09/04/2014 (quarta-feira), às 17h
Professor Vinícius Gentil
As dificuldades encontradas pelos educadores, a partir de uma
sociabilidade violenta, principalmente nas grandes cidades, se reflete no
ambiente escolar. A falta de segurança pública, o medo que advém desta
situação, é um entrave. Quantas aulas interrompidas a partir da percepção da
violência. O professor Gentil que atua como pesquisador nestas comunidades, nos
revela uma mudança de comportamento a partir da pacificação. Um sentimento
primeiro, de alguma segurança, já revela sinais positivos para as centenas de
crianças que precisam estudar dentro destas comunidades, como na favela da
Mangueira por exemplo.
Projetos interdisciplinares: discutindo identidades
02/04/2014 (terça-feira) – 17h
Professora Ivonete Cristina Campos
Ouvimos um pouco das experiências da professora na realidade das escolas
públicas, como é possível desenvolver e descobrir talentos entre os alunos a
partir de projetos criativos, mas, que acima de tudo, tais projetos, levem
sempre que possível em consideração, a opinião e as necessidades dos alunos,
para que tenham receptividade e clareza.
Reunião com a supervisora Isabel – CIEP Brizolão Joracy Camargo
25/03/2014 (quarta-feira) – 13h
Foi a primeira reunião na escola com a presença dos alunos bolsistas, da
coordenadora de área, Andréa Pessanha e da supervisora Isabel Cristina.
Tratamos a respeito da criação de um projeto do PIBID/HISTÓRIA, na
escola; da nossa participação em um projeto, já em andamento a respeito dos 100
anos de Dorival Caymmi, e da aplicação de um questionário montado por
nós(bolsistas) a ser aplicado nos alunos.
Ficou acordado que a cada encontro, um de nós será responsável pela ata
da reunião.
Identidade e cidadania no ensino da História: proposta para uma ação criativa
24/03/2014 (terça-feira) às 17h
Professora Vanda Zidan
Para além da proposta de uma reflexão a respeito do tema da cidadania e
da identidade, a professora nos trouxe algumas possibilidades criativas, a
partir de materiais que podem ser utilizados para dinamizar o aprendizado em
sala de aula.
Neste sentido, nos chamou a atenção para o uso das ferramentas, dos
talentos, de tudo que possa enriquecer e agregar conhecimento.
Concepções pedagógicas e o ato de planejar
18/03/2014 (terça-feira), às 17h
Professora Leila Tavares
O texto base do curso foi: “O ato de planejar: considerações pedagógicas (FURTADO,Roberval Ângelo).
O tema gerou em torno da necessidade do planejamento como ferramenta fundamental para se atingir o objetivo proposto dentro de sala de aula, e durante a execução de qualquer projeto bem sucedido.
Alguns puderam compartilhar experiências pessoais, o que tornou a palestra bastante dinâmica.
I Encontro PIBIDUNIABEU
08/03/2014
(sábado), às 09h
A abertura do encontro foi feita pela
coordenadora geral do projeto PIBIDUNIABEU, professora Shirley Carreira e
Marcelo Mazzi na manhã de sábado, 08/03/2014, com a presença dos coordenadores
de áreas, alunos-bolsistas e demais convidados, entre eles a palestrante
professora Dra. Cristina Nacif Alves.
Os principais objetivos do projeto; o planejamento através dos
minicursos; como deverá ser feita a atuação nas escolas; a criação do blog;
encontro nacional do PIBID, foram alguns pontos tratados neste primeiro
encontro.
No encerramento tivemos a apresentação musical com o professor Ronald
Apolinário(UNIABEU) , as últimas considerações da professora Shirley e um café
da manhã.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
O Cotidiano: um exercício de alteridade
Pensando nossa atuação enquanto bolsistas
do PIBID/História, no universo das escolas públicas, várias reflexões e
possibilidades, foram contempladas a partir dos temas trazidos dentro do
minicurso: “Identidade e cidadania no ensino de História: tecendo caminhos e
possibilidades”.
Alguns temas foram abordados; desde a
necessidade imperativa do exercício do planejamento, na perspectiva de qualquer
atuação dentro da escola, sempre visando propostas de atuações mais criativas;
como projetos interdisciplinares, até a questão da própria alteridade, pensada
neste contexto como exercício de nos colocarmos no lugar do outro. Para tanto,
o tema: “Educação étnico-racial: caminhos para a igualdade”, ministrado pela
professora Ana Paula Carvalho, na quinta semana do minicurso, trouxe o debate a
respeito da necessidade de um olhar mais cuidadoso, por parte de todos aqueles
que se comprometem com a educação de nossos jovens, para esta questão. Hoje, é
comum ouvirmos nos meios de comunicação, notícias e opiniões mais diversas, que
tentam explicar, ou mesmo entender a violência dentro e fora dos muros da
escola. O que podemos fazer? Como agir?
Somos uma sociedade plural,
multicultural, mas a educação pode mesmo ser nosso cimento, nosso liga, um
espaço em direção a construção de um nível de igualdade que esta para além da
cor, do credo, da classe social; mas do ser cidadão, no sentido amplo e fiel da palavra, com consciência de
direitos e deveres, percebendo que o outro não sou eu, mas que precisa ser
respeitado. É aí que faremos a diferença.
Outro assunto importante na percepção do
cotidiano, é a realidade de algumas escolas que estão em áreas de risco. O
professor Vinícius Gentil, que desenvolve a alguns anos, projetos de pesquisa
dentro da comunidade da Mangueira(RJ), trouxe o tema: “ Universo da escola na
favela da Mangueira pós-pacificação”.
Gentil apresentou a dura realidade da
violência cotidiana nas favelas antes da pacificação, das aulas interrompidas
por tiroteios, ou mesmo por imposição do tráfico, do medo que trás tanta
descontinuidade nos processos educacionais. As críticas em relação a esta
política de segurança foram tratadas sobre várias vertentes, de quem assisti a
tudo isso de fora e, dentro do cotidiano de um complexo arranjo territorial que
são as comunidades do Rio de Janeiro em geral. Através de alguns depoimentos de
moradores, é possível perceber que, algum nível de segurança pública ainda é
melhor que a completa ausência de segurança. Hoje as aulas não são mais frequentemente interrompidas e, ainda
que a pacificação não tenha atingido o ideal, para aquela comunidade, é uma luz
no fim do túnel.
Para além da violência e da pobreza,
segundo Gentil, a favela é também um local onde, “a mistura de arte com a vida,
faz a esperança cotidiana ser chamada de cultura”.
Na prática do dia-a-dia o exercício da
docência não é tarefa fácil. Entender o outro, buscando atingir o objetivo de
construir um cidadão pleno, exige mais que perseverança, mais que paciência, exige
resiliência. Fazer o melhor, acreditar no o futuro, ainda que o presente não
seja o ideal, sabendo que desistir não é uma opção, é nosso compromisso.
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